Breve descrição:
Nesta atividade, professores e alunos simulam o núcleo de um cometa na sala de aula.
Os cometas podem ser considerados cápsulas do tempo que contêm informações sobre as condições do Sistema Solar primitivo.
Os ingredientes utilizados representam com precisão o análogo do material encontrado no núcleo de um cometa real, de acordo com as descobertas realizadas através de espectroscopia combinada com informações recolhidas pelas naves espaciais que sobrevoaram de perto (flybys) vários cometas.
Como atividade extra, os estudantes podem ainda discutir processos de impacto na Terra e calcular a energia cinética envolvida.
Assunto:
Ciência, Física, Química
Objetivos de Aprendizagem:
Os estudantes devem compreender as diferenças essenciais entre cometas e asteroides.
Os estudantes devem estar familiarizados com os principais componentes dos cometas.
Os estudantes devem ser capazes de fazer cálculos simples das transformações de energia que têm lugar quando cometas ou asteroides colidem com planetas.
Faixa etária:
14 - 18 anos de idade
Tempo
Preparação: 20 minutos
Lição: 20 minutos a 1 hora
Recurso disponível em: Inglês, Francês, Alemão, e Italiano
Nesta atividade, os estudantes farão o análogo do núcleo de um cometa, utilizando ingredientes comuns para representar os principais grupos de materiais encontrados nos núcleos destes corpos celestes.
Alguns dos materiais, como o gelo seco, são perigosos - serão dadas instruções sobre a sua utilização.
Material
Gelo seco (cerca de 0,75 litros, as quantidades mais pequenas disponíveis)
Água (cerca de 0,75 litros)
Sacos do lixo grandes
10 colheres de sopa de terra (ou 4 colheres de madeira muito grandes). Nota: certifique-se de que a terra não é rugosa, mas sim regular em termos de consistência
1 colher de sopa de pó de carvão ou de grafite
2 - 3 colheres de sopa de whisky, vodka ou vinho tinto (algo que tenha metanol ou etanol)
Algumas gotas de molho de soja (componente orgânico)
Algumas gotas de produto de limpeza (componente com amoníaco)
Tigela de plástico grande
Balde para os restos
Colher de madeira
Ecrã de segurança transparente
Recipiente de poliestireno para gelo seco
Luvas de proteção térmica
Óculos de segurança para todos os executantes e participantes
Bata(s) de laboratório protetora(s) para executante(s) (opcional)
Jarros para medição
Sabias que...
O observatório espacial de infravermelhos Herschel da ESA foi lançado em 2009 e transportou um poderoso telescópio de infravermelhos.
Em 2010, o Herschel realizou observações espetroscópicas do cometa 103P/Hartley 2 e observou a emissão de grandes quantidades de água do seu núcleo.
Verificou-se que o conteúdo de água do cometa tem uma proporção idêntica ao conteúdo de água dos Oceanos na Terra.
Esta constatação forneceu as primeiras provas diretas que permitiram apoiar a teoria que a água original da Terra teve a mesma origem da que se encontra em alguns cometas.
Breve descrição: Durante estas atividades, os estudantes trabalharão em pequenos grupos para modelar o trânsito de um exoplaneta em frente da sua estrela anfitriã, utilizando
Breve descrição: Neste conjunto de atividades, os estudantes aprenderão como os cientistas estudam exoplanetas com satélites como Cheops (CHaracterising ExOPlanet Satellite), utilizando o método de trânsito.
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