Elipses na berlinda - Velocidade e período de corpos em órbita
Breve descrição:
Nesta atividade, os estudantes utilizarão uma placa elíptica para medirem a velocidade e a distância percorrida por um objeto numa órbita elíptica. Serão utilizados berlindes para o efeito.
Os resultados serão representados num gráfico da velocidade em função do tempo, com o objetivo de ajudar os estudantes a compreender como a gravidade afeta (ou altera) a velocidade de um planeta ou satélite numa órbita elíptica.
Recomendação: para a realização desta atividade, espera-se que os estudantes já estejam minimamente familiarizados com os conceitos de energia cinética, energia potencial gravítica e vetor velocidade.
Assunto:
Ciência, Física, Matemática
Objetivos de Aprendizagem:
Os estudantes devem ser capazes de construir um gráfico de velocidade em função do tempo e saber relacioná-lo com a aceleração e a distância, para compreenderem os princípios da mecânica orbital.
Os estudantes devem compreender como a força da gravidade, que atua num corpo, varia com a distância a que este se encontra de um planeta ou estrela.
Os estudantes devem relacionar todos estes conceitos com a forma como um planeta
ou satélite acelera e desacelera numa órbita elíptica.
Atividade 1: Medição da velocidade e distância numa placa elíptica
Nesta atividade, os estudantes utilizarão uma placa elíptica para obter medições da velocidade e distância de um objeto numa órbita elíptica.
Os resultados serão representados num gráfico da velocidade em função do tempo, com o objetivo de ajudar os estudantes a compreender como a gravidade afeta (ou altera) a velocidade de um satélite numa órbita elíptica.
Depois serão colocadas várias perguntas aos estudantes sobre os gráficos produzidos. A atividade termina com uma discussão sobre as observações realizadas e a forma das órbitas dos cometas.
Material
Placa elíptica - feita com antecedência, para ver as instruções consulte 'Apêndice: Instruções de modelo de placa elíptica'
Cerca de 75 pequenos berlindes. Nota: os berlindes mais pequenos são úteis para ajudar a preencher a extremidade da cunha (ver vídeo, mais abaixo)
2 réguas ou varas
50 cm de fio
Marcador não-permanente
Sabias que...
Durante milhares de anos, filósofos e astrónomos discutiram sobre a natureza da estrutura do Sistema Solar e mais além.
Durante muito tempo, dois modelos do nosso Sistema Solar estiveram em conflito: o geocêntrico (centrado na Terra) e o heliocêntrico (centrado no Sol). Por volta do ano 200 a.C., o astrónomo grego Aristóteles, um dos apoiantes do modelo geocêntrico, propôs um modelo no qual os planetas (e o Sol) se moveriam com velocidades uniformes, percorrendo órbitas circulares à volta da Terra, que por sua vez se encontraria no centro do Universo.
Sabemos agora que este modelo não pode representar o Sistema Solar porque não se enquadra nas observações do universo. O modelo correto é o heliocêntrico.
Ilustração do modelo geocêntrico - a crença de que a Terra estaria no centro do universo
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